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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Acreditar no amor?!




Por Fabiana Marino    

     Temos a mania de desacreditar o amor. Passamos por muitas dificuldades na vida e quando vem a desilusão tendemos a não acreditar mais no amor. Mas porque isso acontece?  Porque não insistimos em acreditar no amor? Será tão difícil lutar por esse sentimento que por vezes nos faz tão feliz e por outras nos traz amargura imensa?

     Mas não são todas as pessoas que se decepcionam com o amor e decidem não amar mais. Conhecemos mulheres e homens que estão sempre em busca de viver um grande amor, e acreditam que os que passaram e não deram certo é porque não tinha que ser. Aceitam a sua realidade e vão em busca da felicidade. Seria tão bom que todos nós pensássemos assim! O que nos faz desistir do amor?

     Medo de ser machucado, de perder a liberdade, de esquecer quem somos, de perdemos a nossa essência. Será isso possível? Talvez não tenhamos ainda conhecimento pleno de quem somos, pois só assim deixamos o outro dizer quem deveríamos ser. Pode até parecer clichê, mas não escutei maior verdade: “Só podemos amar alguém, se amarmos a nós mesmos”.

     A partir do momento que sabemos e aceitamos quem somos temos a condição de identificar no outro o que queremos e o que temos capacidade de aceitar. No momento que alguém se percebe sem identidade, este não tem referência do que é e do que quer ser, trazendo infelicidade para ambos.

     Construir o amor é difícil, e ninguém disse que é fácil. O problema é que cada um cria uma expectativa do seu conceito de amor no outro e isso termina em frustração e desentendimentos. Não é necessário cobranças, jogos sentimentais e brigas de poder. O amor é espontâneo! Ame verdadeiramente! Faça o seu melhor! Pois você pode até achar alguém que não corresponda ao seu sentimento, mas estarás dissipando a maior e mais necessária emoção entre os seres humanos: O reconhecimento que é necessário amar, seja a quem for.

Um comentário:

  1. Há quem diga e concorde com um tal Camões, tratar-se de algo que nos aquece sem que possamos vê-lo e que nos machuque sem causar danos visíveis. Algo que nos causa um contentamento ilusório, o qual nos descontenta na mesma intensidade.
    Acreditar num estado de espírito contrário as nossas leis de liberdade, cujo simples interesse esbarra justamente no aprisionamento do tão sonhado direito de escolha. Mas, por que servimos a quem nos vence?
    O amor simplesmente não se explica. Não se denomina. Reza-se para que seja brando...

    Patrícia Santos

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