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sexta-feira, 23 de maio de 2014

Adeus balança!


Depois de alguns meses afastada, eis que estou aqui novamente. Hoje estou querendo falar de muitas coisas. Entretanto, irei me ater apenas as mudanças que quero fazer na minha vida alimentar, na minha qualidade de vida, seja ela física ou mental.

Comecei a ler um livro bastante interessante, liberte-se da fome emocional, de Grennen Roht. Estou no capítulo 4 ainda, mas já posso perceber quantos padrões alimentares, na verdade boicotes, que faço na minha alimentação. Como  por exemplo, quantas vezes eu como sem mesmo estar com fome. Me vi muitas vezes em cada linha escrita ali.

Por isso, hoje resolvi não mais me pesar. Me lembro há alguns anos atrás, que decidi comprar uma balança digital para colocar no meu quarto. Assim achava que poderia controlar o meu peso caso eu excedesse na dieta. Porém, depois que comecei a ler esse livro, percebi que isso na realidade se tornou um martírio!

Vi que mesmo quando eu tinha perdido algum quilo, eu me sentia frustada, pois achava que tinha me esforçado muito para perder tão pouco. Ou quando eu engordava, me sentia envergonhada por não ter disciplina para perder nem sequer um quilinho. Entendi na realidade, que havia virado refém da balança, como também era da comida, ou seja, achei um comparsa para me torturar ainda mais.

Por essas e outras, resolvi não mais me pesar. Não significa irei abandonar minha dieta, que é outra coisa que também quero mudar, deixar mais leve, mas que pretendo de hoje em diante ser menos rígida comigo mesma.

Lendo esse livro, percebi o quanto sou perfeccionista e rígida comigo mesma. Na realidade assumi um papel que era da minha mãe, que controlava tudo que eu comia. Pretendo mudar isso urgentemente. Sei que esses padrões a gente não muda assim, do dia para a noite, mas vou aos poucos identificando e mudando.

Desde ontem, já comecei a mudar algumas coisas. Por exemplo, escutar quando o meu corpo está com fome. Antes comia por hábito, tipo, chegou a hora de comer, vamos comer. Ontem, tentei escutar os sinais do meu corpo dizendo que agora era a hora de comer. Fiquei impressionada com o resultado, comi bem menos.

Entretanto, ao longo do dia fico trabalhando e me entretenho com coisas a fazer, e de alguma forma, você meio que esquece de comer. Mas quando chega a noite, parece que a fome chega redobrada, e o pior, com ansiedade.


Sei que são padrões que não consigo mudar em um dia, é preciso paciência, coisa que também preciso trabalhar, mas irei aos poucos, identificando esses padrões e mudando, da forma que dá. Enfim, ontem quando me pesei pela última vez, estava com 84kg, vamos ver como esse projeto irá caminhar. E para fechar, o meu mantra: eu me amo, eu me aprovo e eu me aceito!

sábado, 4 de janeiro de 2014

FaLando dá dor, do amor

Me sentindo deslocada, desamparada, só. MINhAS amigas acompanhadas, vivendo o amor, e eu aqui vivendo a solidão, o desamparo.
NÃO que eu não queira ver a felicidade delas. É lógico que quero! Mas não quero me sentir escantiada, esquecida.
ME sinto preparada para o amor, para amar, mas acho que o amor não me quer me encontrar, me descobrir.
NÃo sei onde perdi meu coração, minha doçura, minha meiguice. ELa está esquecida na dor que senti há alguns anos atrás.

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

O pão que me destrói todo dia

   
 Acordei mais um dia com uma vontade imensa de mudar. Mudar de roteiro, de direção e principalmente o menu da  minha alimentação. Não posso negar que é difícil, mas a cada dia sigo tentando mais um pouco. Quem sabe um dia eu consigo, né? Não é possível que passarei a minha vida inteira me olhando no espelho e pensando....Que droga que estou! Gostaria de olhar além das minhas gorduras e me senti bela, feliz e descompromissada com o mundo sobre a minha obesidade. Enfim!
     Hoje eu tinha uma nutricionista marcada, mas terminei não indo, pois não tinha ainda o resultado dos exames para mostrar para ela. Até que acordei cedo, umas 8h15min, ainda dava até tempo de eu ir, mas a minha depressão não me deixou sair de casa, nem sequer ir caminhar com o dia lindo que estava fazendo lá fora. Fico pensando quando isso irá acabar. Quando essa tristeza irá deixar de me dominar. Não consigo nem encarar as pessoas que mais amo. Tá difícil.
     Não consigo tirar o resultado do exame da minha cabeça. E só sai dia 24, ou seja, para a semana. Não sei como vou aguentar até lá sem comer o mundo todo. Gostaria de entender porque fico assim, sofrendo com o futuro se não posso fazer nada a respeito. É impressionante como tenho consciência disso e não consigo controlar essa minha boca nervosa. Até quando vou viver desse jeito? Preciso parar! Preciso é de ajuda!
     Hoje no início do dia, até me alimentei direito. Comi meu café da manhã, lanchei fruta, almocei salada feijão e frango. Mas quando chegou no fim da tarde, a boquinha nervosa deu sinal de vida. Comi biscoito de maizena e foi aí que danou-se tudo. Foi uma maratona de comidas: pão, pipoca, mais pão e para fechar, mamão. Você até pode dizer que não foi tanto assim. Mas minha perdição é o pão! Acho que no pão tem algum produto que faz com que a gente fique viciada. Vou até pesquisar isso.
     Tenho que realmente sair de casa, pois se eu ficar, vou virar uma bola mais do que já estou. Tô muito triste com essa situação. Queria conseguir o controle da minha vida. Nesse momento só estou pensando em duas coisas: Comer e que chegue logo a noite para eu tomar meu remédio para dormir. Cada dia que subo na balança, é um martírio para mim. Mas não vou desistir! Vou finalizar triste, mas com meu mantra....EU ME AMO, EU ME APROVO, EU ME ACEITO.

Bjokas,   

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

E o resultado........

     Bem, depois de três semanas sem aparecer por aqui, eis-me aqui precisando desabafar! Voltando aos 82 quilos, sinto-me triste, deprimida e sem vontade de fazer nada. A culpa me consome. Pois era para eu estar estudando, mas desde da prova do DEPEN que não pego em nenhum livro. Como está difícil sair dessa depressão. E quando estou assim, é ainda mais difícil me afastar das comidas. Socorro!
     Nessa terça-feira, ou seja ontem, me aconteceu uma coisa chata, muito chata. Fui a minha ginecologista e ela viu meus exames e disse que tudo estava bem na área de lá de baixo. Mas também não tinha como não está, sem ninguém à mais de seis meses. Uó! Entretanto, o que me deixou de cabelo em pé foi que ela me disse que eu estava com uma alteração em um hormônio chamado "cortisol". Esse é um hormônio produzido pelas glândulas supra-renais, que ficam em cima dos rins. E que pode causar um monte de coisa, inclusive obesidade.
    Ao sair da minha ginecologista, fui arriscar mostrar esse exame para a minha endocrino. Passei a tarde toda esperando para falar com ela, mas graças a Deus eu consegui. E ela me deixou mais encucada do que eu já estava. Perguntou se eu tinha casos na família e me falou até em tumor! A partir daquele momento, não escutei mais nada do que ela estava dizendo. Fiquei o tempo todo conversando com a minha cabeça e pensando: Eu sabia que eu tinha algo, só não sabia que era grave!
     Esse negócio das pessoas dizerem, tem que pensar positivo é impossível. Quero ver uma pessoa descobrir que tem algo grave e sair do consultório se achando intocável. Duvido! A gente tenta não se desesperar, mas pensar positivo? Eu só pensei na hora, pronto, vou morrer. Sei que vocês devem estar pensando que sou muito negativa, e sou mesmo. Acho que Deus ainda não me deu algo realmente ruim na minha vida pois sabe que eu não aguentaria. Enfim.
     Mas teve uma hora que a médica me perguntou se eu fazia uso de algum remédio para alergia, tipo histamínicos. Foi aí que eu realmente senti um grande peso sair da minhas costas. Ela não descartou a possibilidade de eu ter um tumor, mas quando eu disse que tinha feito uso do "Avamys" para tratar minha rinite alérgica, ela achou que poderia ser a causa dessa alteração no exame.
      Sim. É lógico que quando cheguei em casa fui logo fazer minha pesquisa no senhor "google" para saber mais dessa doença. Vi que estava sentindo muitos sintomas descritos na internet, inclusive o ganho de peso rápido e sem causa muito aparente. Tentei não me impressionar muito, mas foi em vão. Hoje mesmo fui ao laboratório repetir o exame que ela me pediu.
     Passei o dia hoje com a boquinha nervosa. Comi três pães, um pacote e meio de biscoito de maizena, duas bananas com bastante mel, fora o almoço! Quando descrevo aqui aí é que me dá um troço. Não sei o que fazer quanto a isso. Um dia de cada vez. Ai meu Deus, quantas vezes eu repito isso para mim? Mas não sei o que fazer. Bem, antes do resultado é que não posso fazer nada mesmo. O melhor é "tentar" esperar. 
     E repetindo mais uma vez o meu mantra....EU ME AMO, EU ME APROVO, EU ME ACEITO!

Bjokas,

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Bailei ao sonho do chocolate

   
 Hoje já acordei com o telefone tocando e minha mãe me chamando para almoçar com ela e minha avó. Diante da noite de cão que eu tive, sem conseguir dormir, nem hesitei, disse que não e fui dormir. Bem simpática né? Quando realmente acordei, fiquei pensando no tempão que não via minha avó, e mesmo relutando, sem energia e numa preguiça só, liguei para a minha mãe e disse que iria. Pelo menos eu iria almoçar alguma coisa saudável e ia ser free!
     Tomei café, troquei de roupa e fiquei esperando dar a hora para poder encontrá-las. Eu já sabia que iríamos comer em um self-service que tem um montão de comida gostosa, principalmente a sobremesa! Fui já trabalhando a minha cabeça para tentar colocar um prato dentro dos limites calóricos, não que eu queria; lógico!, mas saudável. E lá foi eu. Nem passeie muito pela mesa. Coloquei um monte de "mato" um pouquinho de feijão, arroz e um tiquinho de maminha.
     Eu sei, eu sei. Você está aí dizendo....Maminha? Pois é, foi bem pouquinho mesmo. Eu juro! Até porque se não fosse pouco, eu iria me entalar e iria vomitar, por causa da minha cirurgia de redução. Ahhhhhh! Eu nem te contei né? Sim, fiz uma cirurgia bariátrica há dez anos. Eu tinha 113 Kg e hoje tenho 82. Na realidade, eu perdi 40 kg, mas nas ansiedades da vida engordei 9 kg ao longo do tempo e agora não consigo perder mais nada. Ai como eu sofro! Mas isso é um assunto para outro post.
     Enfim, fui super moderada no meu almoçinho. Super saudável, super light! Ou quase.... Mas o problema não estava aí, e sim na famigerada sobremesa. É ela que atormenta as dietas. Que põe tudo abaixo. Que fazcom que a gente jogue tudo para o ar. Ora, quem é que não gosta de um docinho depois do almoço? É bom demais depois do almoço ficar com aquele gostinho bom na boca, né? Mas você deve estar se perguntando.... Mas e aí? Atacou a mesa de doces? Não!!!!!!! kkkkkkkkk
     É isso mesmo. Eu consegui me controlar. Mesmo vendo minha mãe e minha avó, esta última colocando um prato mais que generoso, comendo na minha frente aqueles quitutes, eu resisti. Meu Deus! Eu resisti! Mas como a vida não é feita só de sucessos..... Na hora de pagar a conta, eu vi um sonho de valsa bailando ao som da música "chocolate" de Marisa Monte. E aí coleguinhas, eu pedi um. E me deliciei com aquele chocolate como se fosse o último do mundo.
     Eu sei que escorreguei, mas também acho que se eu fizer uma dieta drástica ou radical demais eu não vou aguentar. Eu sei que isso é só um motivo para daqui a pouco eu estar dizendo: Já comi um, um a mais não vai fazer diferença. Mas não deixarei isso acontecer. E sinto que dessa forma posso evoluir no meu objetivo que é diminuir, e muito, o meu consumo de porcarias. Até porque ninguém nesse mundo de meu Deus fica sem uma porcariazinha de vez em quando né? 
     E para finalizar, recito mais uma vez o meu mantra: EU ME AMO, EU ME APROVO, EU ME ACEITO.

Bjokas,    

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Corte, só na prova

     Começo esse post pedindo desculpa se por acaso alguém estiver lendo esse blog. Pois é, resolvi reutilizar esse lugar aqui, que antes eu colocava minhas matérias, para reunir meus desabafos e minhas aflições cotidianas. Acho que seria uma boa maneira de colocar para fora o que me atormenta, já que não tenho dindin para pagar uma psicóloga e nem sempre os amigos estão dispostos a escutar minhas baboseiras.
     Acordei bem tarde, esperando que o dia passasse logo para sair o resultado da prova que fiz domingo. Á tarde tinha aula, mas nem consegui sair da cama. Não sei se foi o remédio novo que comecei a tomar me dando uma moleza, ou a vontade de ficar em casa e não olhar nem falar com ninguém.
     Enfim. Hoje estou um pouco tristonha pelo fato de que ontem saiu o gabarito da prova da PF, e como eu já previa, um desastre total! Não fiz pontos negativos, graças a Deus, mas errei muito em raciocínio lógico,  e para  me deixar mais chateada ainda, na de português, na qual sou muito boa.
      Passei o dia esperando esse maldito gabarito e quando saiu fiquei pior do que estava. Se antes eu já tinha devorado o resto do bolo que ficava olhando para mim dizendo: "Só falta esse pedacinho",  danou-se foi é tudo.
     Chorei. Minha enxaqueca veio me visitar e fiquei sem saber se aquela infernal dor de cabeça era do choro, das porcarias que comi ou da ansiedade do resultado.Fiquei remoendo e me perguntando.... Por que me sinto assim? Poxa, sou uma pessoa tão animada, legal, de caráter. Por que fico me menosprezando desse jeito? Por que coloco a comida nesse patamar tão alto na minha vida, como se fosse um remédio para curar a minha tristeza, minha solidão? Perguntas que quero achar as respostas, mas até hoje, não as sei.
     Tenho que começar a ver a comida não como um escape, uma salvação, um acalento, mas para o que ela serve de fato, alimentar. Não o espírito, diga-se de passagem, mas o corpo. Suprir carências, nutricionais, não espirituais. É um longo caminho a percorrer, isso eu sei. E chega a ser engraçado, pois é como se eu soubesse a matéria de cor e salteado, mas não conseguisse fazer a prova.
     Espero a cada dia nesse blog colocar para fora e não para dentro o que me consome o que me deixa chateada, triste. Para que dessa forma, eu consiga controlar essa minha fome inexplicável por comida através das palavras. E hoje, não vou embora sem antes falar o meu mantra diário.... EU ME AMO, EU ME APROVO, EU ME ACEITO!

Bjokas,