Páginas

domingo, 27 de dezembro de 2009

Desembarque de turistas no Nordeste



Por Fabiana Marino


O imenso litoral com praias belíssimas, muitas intocadas, colocam o nordeste do Brasil entre as grandes rotas de turismo no mundo. O nordeste tornou-se destino de milhões de turistas e rota de grandes investimentos internacionais. Os mais importantes hotéis e resorts descobriram essa região, atraídos pela beleza de sua paisagem, por seus 3.300 km de praias, o maior litoral do Brasil, e também pelas obras estruturantes realizadas pelo programa de desenvolvimento do turismo no nordeste.


A cultura da região é também um grande atrativo para o turista, todos os estados contam com suas culturas locais, sendo consideradas patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO.

Cinco de dez estados com maior fluxo de turistas no Brasil, Bahia, Santa Catarina, Ceará, Pernambuco e Espírito do Santo, estão otimistas com relação ao verão passado, projetando expectativas de crescimento de até 15% no fluxo de turistas em relação à temporada anterior.

A associação brasileira das operadoras de turismo (Braztoa), fala de um aumento de cerca de 30% nas vendas de pacotes neste período.

Em relação a Recife, segundo Maria Fernanda Cabral, gerente de promoção e captação turística da secretaria de turismo de Recife, a cidade espera um incremento de 10 a 12% no número de turistas em 2008, tanto em negócios como para o lazer. O aumento é aguardado a partir do programa “o Recife é aqui: terra, mar e céu” e de outras ações de divulgação do destino feito pela prefeitura e pelo Recife.

Segundo dados da Infraero, o número de passageiros que desembarcaram nos aeroportos do nordeste, soma 3.240,115 de janeiro á fevereiro do ano passado, para 3.285,800 no mesmo período deste ano. Em relação a turistas internacionais, o nordeste recebeu 405.270 no ano passado para 441.420 neste ano, concluindo dessa forma que o turismo no nordeste cresce a cada ano.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Revivendo a infância através da dança



Por Fabiana Marino


Reviver a nossa infância é simplesmente fantástico, e quando podemos associar essa experiência a uma arte fica melhor ainda. Foi dessa forma que a Academia Stúdio de Danças apresentou o espetáculo “Para Sempre Cinderela” realizado no Teatro da UFPE na última segunda-feira (14) ás 20h30min.


O espetáculo com direção artística de Jane Dickie e coreografia de Marcelo Pereira encena através da dança a lendária história da menina órfã que sofre nas mãos da madrasta e das suas irmãs e que para esquecer sua triste realidade sonha em encontrar um grande amor.


A apresentação se destaca não só na interpretação da bailarina Juliana Siqueira, que faz o papel da protagonista (Cinderela), mas também pela beleza e riqueza de detalhes do figurino das roupas dos participantes, ao qual foi confeccionado por Helena Lucas, Liciete Lucas e Xuruca Pacheco.


Porém, o que mais chama a atenção no espetáculo é a participação dos pais no desenvolvimento artístico de seus filhos. Através de palmas, flash das máquinas fotográficas e fazendo vídeos de suas filmadoras, eles parecem não querer perder nenhum minuto da ilustre apresentação de suas crianças.


O melhor disso tudo é que esses pais além de estar apoiando seus filhos numa possível carreira artística estão também mostrando a esses indivíduos que qualquer que seja a estrada que eles forem seguir, eles, seus pais, estarão ao seu lado sempre.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Queremos inteiro e não pela metade

Circula no Recife o mais novo Jornal Aqui PE. Jornal criado para as classes C e D trazem matérias do cotidiano do Recife além de política, lazer e esportes. O jornal sai pela bagatela de apenas R$ 0,25 centavos.


À medida que aprendemos as palavras e depois as frases, parece que elas saem naturalmente de nossa boca sem nos darmos conta de quais palavras estamos utilizando. Entretanto na escrita ocorre um pouco diferente. Prestamos atenção em cada palavra e cada frase, pois uma vírgula errada ou um termo mal colocado pode não dar sentido ao que estamos querendo dizer.

Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras, porém uma frase bem escrita está documentada para toda a vida. Por isso temos tanto trabalho em aprender a escrever. Julgamos aqueles que não sabem ler e escrever de analfabetos, mas será que são mesmo? Ou o são aqueles que sabem escrever e não conseguem dizer o que ser quer? Na verdade a linguagem, oral ou escrita, é um instrumento universal para nos comunicarmos, e não há necessidade de inventarmos uma mágica ou uma nova forma de desenvolvê-la. Porém a compreensão dela pode se dar de várias formas e por diversos viés.

Recebemos um turbilhão de informações todos os dias, porém nem sempre ou quase sempre nos preocupamos com a qualidade dela. Por que será? Entramos na escola para ser doutores, ou pelo menos para ser “alguém”, alguns conseguem e outros não. Minha mãe sempre me disse que sem estudo não se é nada, mas várias pessoas as têm e não fazem uso dela.

Costuma-se dizer que o que é bom custa caro, entretanto não é necessário que o que é barato tenha que ser mal produzido, descartável e chulo. As produções de massa estão cada vez mais lascivas e perniciosas, despreocupadas com impacto que irão gerar.

A parte de trás das mulheres, acima das coxas e abaixo das costas, tornou-se outdoor em jornais e revistas, além de bandidos super-heróis que exibem suas armas super poderosas financiadas pela polícia. Onde vamos parar?

Nossas crianças são o futuro do amanhã? Que futuro daremos a elas se não começarmos a produzir artigos midiáticos de qualidade, que gerem mudanças positivas em nossos futuros adultos. Como enxergar além se só se mostra aquém. Somos reflexos do que vivemos e aprendemos.

Segundo Platão, o começo é a parte mais difícil do trabalho. E ninguém disse que seria fácil! As transformações requerem esforço, dedicação e persistência.

A gente não quer só comer, a gente quer comer e quer fazer amor. A gente não quer só comer, a gente quer prazer para aliviar a dor. A gente não que só dinheiro, a gente que dinheiro e felicidade. A gente não quer só dinheiro, a gente quer inteiro e não pela metade( música comida do grupo Titãs).

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Educação no trânsito para pedestres



Por Fabiana Marino




Todos os dias quando saímos de casa percebemos novas estratégias usadas pelo Detran para conscientizar os motoristas que circulam nas ruas da cidade. Essa tática é válida, pois percebemos que cada vez mais há uma diminuição de acidentes e infrações.

Porém o que não nos atentamos é que essa técnica é usada para os pedestres em sua maioria, e não para os condutores de seus veículos. Pois ao chegarmos na faixa de pedestre se o sinal estiver vermelho passamos correndo escutando o ronco dos carros ansiosos em passar por cima de nós. E se o sinal estiver verde nem se arrisque a tentar cruzar a faixa, pois é morte na certa.

A turma do Fom-Fom até que se esforça, mas eles mesmos ficam na dúvida se devem mandar as pessoas atravessarem a rua mesmo o sinal estando vermelho. Por diversas vezes vemos a “turminha” brigar com os motoristas dizendo que está errado com toda animação que só eles tem.

Basta prestar um pouco mais de atenção para perceber. São os pedestres parando em um cruzamento e esperando pacientemente debaixo de um sol escaldante ou até debaixo de chuva o motorista passar (diga-se de passagem que provavelmente ele está dentro do seu carro com ar-condicionado bem fresquinho). E mais, carros estacionados em lugares para deficientes, em cima das calçadas fazendo com que as pessoas tenham que andar no meio da rua e arriscadas a serem atropeladas. E se fizer uma chuvinha é que complicou mesmo, estão eles lá, passando com toda a velocidade nas poças de água molhando as pessoas nas calçadas.

É por essas e outras que vemos que a educação no transito são para as pessoas que estão a pé, caminhando para o seu trabalho, escola ou apenas indo a padaria. Agora só resta uma pergunta a fazer: Quando será que os pedestres pagaram multa por não andarem direito nas ruas?

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Transformar-se através da dança


A dança não só ensina a expressar-se através dos movimentos, mas contribui para transformação da realidade daqueles que a praticam. Foi com esse objetivo que surgiu o Ária social, projeto destinado a crianças carentes e de alto risco da região metropolitana de Jaboatão dos Guararapes, com o propósito de ensinar algo que não está tão disponível em suas mãos: cultura.


O projeto foi colocado em prática em 2004, 13 anos após a fundação do Ária Academia de Dança e Arte. A diretora Cecília Brennand que já lecionava aulas de dança fora da academia para crianças de comunidades carentes sentiu a necessidade de ampliar esse mundo da cultura quase que inatingível para esses indivíduos.

“O balé ou qualquer outro tipo de cultura tem um alto grau de investimento. São necessários profissionais com experiência específica e qualificada, vestimentas que custam caro, como as sapatilhas de ponta, além do pagamento das mensalidades nas academias de dança. Por isso é maravilhoso proporcionar todos esses benefícios a essas crianças”, declara Irani Garbuglio coordenadora pedagógica.

Dessa forma, não só trouxe esses alunos para dentro da academia como também inseriu novas modalidades a serem aprendidas por essas crianças. A academia conta com a participação de 420 crianças do projeto social, sendo 80 dessas da Instituição “Lar de Clara”. Porém, a academia também conta com 60 alunos que não fazem parte do projeto e pagam pelas suas aulas.

O projeto atende crianças de 4 até 18 anos, sendo dividido em três módulos. O primeiro com canto e dança, o segundo balé e dança contemporânea e o terceiro capoeira e percussão. Cada aula tem duração de aproximadamente 60 minutos e os alunos passam para a próxima fase depois de passarem por todas as etapas e de acordo com a sua desenvoltura.

Porém, para ficar no módulo 1 a criança precisa ter boa voz, o mínimo necessário para desenvolver-se, já que o coral é o carro chefe da escola. Com o espetáculo “Três Compassos”, esse coral já fez apresentações em todo o Nordeste.

Apesar de aceitar os alunos nessa determinada faixa etária, a coordenadora pedagógica Irani Garbuglio diz que já admitiu alunos de até 25 anos. “Precisamos de compromisso, se um aluno é dotado de um talento maravilhoso e pode se comprometer com a nossa rotina de aulas e espetáculos é lógico que não vamos deixar de admiti-lo”, afirma.

Para ser aceito na escola, o aluno preenche uma ficha de inscrição. Quando é adolescente, diz qual o seu interesse em entrar na escola, caso seja uma criança, esta será submetida a uma avaliação prática de canto e balé, com profissionais qualificados da área, para saber qual a área de atuação que ela tem condições de desenvolver-se. Depois de aprovado, para finalizar o processo, o aluno passa por uma avaliação psicológica e pela assistente social.

Luzeane Maíra, 13 anos, define sua entrada no projeto como uma vitória, já que tentou 3 vezes ser admitida na escola. “Foi uma vitória! Cada vez que fazia uma seleção esperava ansiosa o telefone tocar, até que finalmente fui aprovada”, revela.

Para Mariana Jéssica, 13 anos, foi a realização de um sonho, já que desde pequena olhava a escola de balé como um desejo inatingível, pois não tinha condições financeiras para pagar as aulas. “Desde pequena dizia a minha mãe que queria estudar balé naquela escola, fiquei realizada quando o projeto surgiu e pude realizar o meu sonho” diz.

O Ária social também promove um complemento educacional aos alunos, ou seja, oferece um suporte na área escolar. Esse apoio é realizado através de um professor de português, que não dá aulas de reforço, mas ensina leitura, produção e interpretação de textos.

As turmas maiores trabalham com introdução à literatura e a poesia, com o objetivo de desenvolver o hábito de ler, interpretar e escrever. Inclusive essas turmas já possuem produções de poesias que a escola irá montar um livro no final do ano.

Com esse apoio os participantes do projeto já apresentaram uma melhora de 80% no rendimento escolar desde o início desse ano. Esse acompanhamento é realizado através do envio da Xerox do boletim por cada aluno para academia a cada semestre. Com essa evolução, a escola já pensa no próximo ano em colocar um professor de matemática, raciocínio lógico e xadrez para melhorar ainda mais esse desenvolvimento.

O projeto conta com a parceria da ONG Casa da Criança, Instituto Ayrton Senna, que tem por finalidade o desenvolvimento do ser humano através da arte, e do CDI (Comitê para a democratização da informática) que promove aulas de informática aos alunos na própria academia com o pagamento de uma taxa de 15,00 reais.

O patrocinador maior até o ano passado era o Instituto Votorantim. Hoje, a Chesf assumiu a parte maior do patrocínio. Irani Garbuglio diz que a grande dificuldade no Brasil é para conseguir o patrocínio de um projeto desse porte ligado à cultura. “O custo de cada criança é de aproximadamente R$ 300,00, e já que o processo de desenvolvimento é lento, ninguém quer patrocinar. Todos só apostam no esporte”, afirma.

Irani ainda complementa dizendo que manter 420 crianças no projeto é muito difícil. Elas fazem suas refeições na escola, além de algumas até receberem passagem para ir e voltar da academia. “Algumas crianças passam o dia inteiro na escola e temos que dar subsídios para elas”, declara.

O Projeto Ária Social já mostra frutos do seu trabalho, visto que já possuem 3 professores que eram participantes do projeto. Como é o caso de Jonas, 18 anos, que entrou como aluno e hoje ensina aulas de pintura em tecido as mães que aguardam suas filhas na escola.

Lorena Cristina, 16 anos, diz que a dança é tudo em sua vida e com a entrada no projeto pode fazer o que mais gosta. “Sempre gostei de dançar e depois de um ano e meio no projeto descobri que quero fazer isso eternamente e quem sabe até ensinar aqui”, afirma Lorena.

É perceptível a contribuição desse projeto a esses alunos que provem de realidades difíceis, como pais alcoólatras, usuários de drogas e que conseguem através da dança e da arte enxergar um futuro diferente, próspero. Como afirma Maria Simone que tem suas filhas Nicole e Maria vitória de 8 e 10 anos respectivamente matriculadas no projeto. “Deveriam ter mais projetos como esse. “É uma cultura da qual não temos acesso, pois não temos dinheiro, mas que nos ensina muito” declara.



domingo, 15 de novembro de 2009

Luta. Ciranda e música

O único fato que não pode ser apagado ou roubado de um ser humano é a sua origem. Cada parte de sua identidade e personalidade o acompanha seja para onde ele for. Maria Madalena Correia do Nascimento, mas conhecida como a Lia de Itamaracá, não foge das suas raízes como mostra no documentário Eu sou Lia.


Em 20 minutos de documentário, os produtores João Rafael, Juliane Santos e Milena Santos contam a história dessa personagem de 64 anos que ama cantar e dançar a ciranda. A produção do vídeo narra desde a infância de Lia, com fotos e depoimentos da cantora e de outras personalidades, como também sua carreira profissional, com as dificuldades de incentivo e divulgação de seu trabalho.

O vídeo foi realizado, em sua maior parte, na ilha de Itamaracá onde toda a história da personagem começou e de onde provem seu nome artístico. A técnica utilizada pelos produtores foi o modo expositivo caracterizando o off, ou seja, com as imagens ilustrando o objeto reportado, no caso Lia e a Ilha de Itamaracá. Além de depoimentos da personagem e de pessoas que admiram o trabalho dela.

O enredo do documentário foi estruturado de uma forma linear, contando a história da personagem desde o início de sua vida com a ciranda e a música, que foi aos dois anos de idade quando começou a cantar. A fotografia da produção retrata a ilha de Itamaracá como palco principal da vida pessoal e profissional de Lia.

O trabalho mostra-se interessante, pois contempla uma artista que não é valorizada e até não muito conhecida em sua própria região, mas é reconhecida internacionalmente com a nossa cultura.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Cuidados na prática do Pilates

Por Fabiana Marino


O pilates ganha novos adeptos todos os dias nas academias, centros e stúdios que oferecem a modalidade. Mas o que seria o pilates?.Método criado pelo alemão Joseph Pilates, em 1926, é um sistema que compreende mais de 500 exercícios realizados com poucas repetições e muita variedade em aparelhos ou no solo destinados para esse fim.

Os exercícios trabalham capacidades físicas como: coordenação, flexibilidade, equilíbrio e força sem pressa e com fluidez. O resultado obtido é a tonificação dos músculos, sem exageros, melhora da postura, redução do estresse entre outros. Quem a pratica garante que o resultado é garantido e benéfico. Assegura a vendedora Renata Soares que depois de três meses da prática se livrou das dores nas costas.

Entretanto, depois dessa demanda, a atividade começou a ser praticada erroneamente e por pessoas não qualificadas em lugares não apropriados para sua prática. os profissionais habilitados para exercer-la são os professores de educação física certificados no CONFEF/CREFs direcionando o exercício para o condicionamento físico e os fisioterapeutas nos casos de reabilitação pós-cirúrgica.

É importante perceber se esses profissionais além de serem formados nas respectivas áreas de atuação possuem a certificação do Pilates Studio Brasil que licencia esses indivíduos a desempenharem essa função. A professora Adriana Cunha diz que um exercício realizado da forma errada pode causar problemas ainda maiores ao corpo do praticante. “Levamos cerca de um ano para nos formar em pilates e investimos muito na modalidade e isso não pode ser desfeito por pessoas que não estão preparadas para exercê-la, afirma”.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

A doença do século

Por Fabiana Marino


O estresse parece inevitável e sempre presente em nossas vidas. As inúmeras fontes de estresse estão em toda parte, prontas para nos tirar a alegria e agredir nossa saúde. A complexidade da vida moderna aumentou de forma geral os níveis de estresse e tensão. Os avanços na tecnologia de transporte e comunicação aumentaram expressivamente a mobilidade em nossos ambientes de vida e trabalho.

O estresse resulta de nossa reação psicológica e física ás mudanças potenciais com que convivemos atualmente. A mente reage com ansiedade, preocupação ou medo. O corpo reage secretando substâncias químicas e hormônios. Etiene Cardoso, psiquiatra, ainda complementa: “Se esse estado persistir por muito tempo pode ocasionar doenças crônicas nocivas, físicas e psicológicas, como problemas cardíacos, úlceras, obesidade, abuso de drogas, depressão e enfraquecimento do sistema imunológico, afirma”.

Muitas pessoas não tem consciência dos níveis de estresse que estão suportando todos os dias. Quando os estressores, fatores que geram estresse, em menor número e de duração limitada, podem ser vistos como fatos positivos, porque nossos corpos e mentes se tornam mais alertas, concentrados, energéticos e envolvidos. Nesses casos, os resultados produzidos são benéficos.

Porém os sintomas de estresse crônico podem ser classificados de psicológicos, físicos e comportamentais. Os sintomas psicológicos incluem: diminuição da concentração, esquecimento, medos e ansiedades, depressão e distúrbios do humor, preocupação, sentimentos de perigo iminente, baixa auto-estima, raiva, culpa, perda de motivação, medo do fracasso, entre outros.

Já os sintomas físicos contém: dores de cabeça, aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, sudorese, sensação de aperto no peito, dificuldade de respirar, tremores, insônia, diminuição da libido, obesidade ou perda de peso, dores nas costas ou no pescoço, entre outros.

Em relação aos sintomas comportamentais, podem ocorrer: aumento do consumo de álcool, excesso de cafeína, impulsividade, conflitos nos relacionamentos, isolamento social, reaparecimento ou agravamento de fobias, fuga das responsabilidades, entre outros.

Por isso, é bom prestar atenção se você está desenvolvendo algumas desses sintomas, pois a redução do estresse não apenas melhora a qualidade de vida como pode literalmente salvar vidas.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

A beleza em 24 vezes e sem juros!

Os consórcios para aquisição de bens de consumo não é novidade na comunidade capitalista do país. A grande moda agora é poder parcelar em até 24 vezes a sua beleza e poder sonhar em ser perfeita eternamente. Surgi o consórcio para a realização de cirurgias plásticas.


Estima-se que 3,5 milhões de brasileiros têm um consórcio. O consórcio é um investimento que não tem juros, diferente dos financiamentos de bancos. Porém, apresentam uma taxa de administração que fica a encargo do contratante saber qual a melhor taxa a que aderir.

No caso das intervenções cirúrgicas, a administradora do consórcio orienta o cliente a procurar determinado centro de estética ou médico para realizar a cirurgia. Todo o acordo financeiro é realizado na gerenciadora do consórcio.

O presidente da Abac e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica condenam esse tipo de prática alegando que uma cirurgia não é um produto que se compra. Que a relação paciente e médico têm que ser recíproca e espontânea. E que esse tipo de prática só irá aumentar as reclamações que já ocorrem.

Mas é claro que se percebe isso claramente quando entramos num hospital público. A rapidez no atendimento, a atenção do médico ao diagnosticar o problema e a sua preocupação em sanar todas as dores e aflições.

Para que pagar uma cirurgia, se tem de graça no hospital da cidade? Por que receber indicação do médico através do consórcio, se foi pago o dobro aquele que é tão legal?

Os consórcios surgiram da necessidade das pessoas em possuir algo que sonham e desejam, sem ter que passar meses e anos em filas de hospitais para serem atendidas. É para que possam realizar seus projetos em curto prazo e dentro de suas possibilidades.