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terça-feira, 10 de novembro de 2009

A doença do século

Por Fabiana Marino


O estresse parece inevitável e sempre presente em nossas vidas. As inúmeras fontes de estresse estão em toda parte, prontas para nos tirar a alegria e agredir nossa saúde. A complexidade da vida moderna aumentou de forma geral os níveis de estresse e tensão. Os avanços na tecnologia de transporte e comunicação aumentaram expressivamente a mobilidade em nossos ambientes de vida e trabalho.

O estresse resulta de nossa reação psicológica e física ás mudanças potenciais com que convivemos atualmente. A mente reage com ansiedade, preocupação ou medo. O corpo reage secretando substâncias químicas e hormônios. Etiene Cardoso, psiquiatra, ainda complementa: “Se esse estado persistir por muito tempo pode ocasionar doenças crônicas nocivas, físicas e psicológicas, como problemas cardíacos, úlceras, obesidade, abuso de drogas, depressão e enfraquecimento do sistema imunológico, afirma”.

Muitas pessoas não tem consciência dos níveis de estresse que estão suportando todos os dias. Quando os estressores, fatores que geram estresse, em menor número e de duração limitada, podem ser vistos como fatos positivos, porque nossos corpos e mentes se tornam mais alertas, concentrados, energéticos e envolvidos. Nesses casos, os resultados produzidos são benéficos.

Porém os sintomas de estresse crônico podem ser classificados de psicológicos, físicos e comportamentais. Os sintomas psicológicos incluem: diminuição da concentração, esquecimento, medos e ansiedades, depressão e distúrbios do humor, preocupação, sentimentos de perigo iminente, baixa auto-estima, raiva, culpa, perda de motivação, medo do fracasso, entre outros.

Já os sintomas físicos contém: dores de cabeça, aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, sudorese, sensação de aperto no peito, dificuldade de respirar, tremores, insônia, diminuição da libido, obesidade ou perda de peso, dores nas costas ou no pescoço, entre outros.

Em relação aos sintomas comportamentais, podem ocorrer: aumento do consumo de álcool, excesso de cafeína, impulsividade, conflitos nos relacionamentos, isolamento social, reaparecimento ou agravamento de fobias, fuga das responsabilidades, entre outros.

Por isso, é bom prestar atenção se você está desenvolvendo algumas desses sintomas, pois a redução do estresse não apenas melhora a qualidade de vida como pode literalmente salvar vidas.

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