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domingo, 15 de novembro de 2009

Luta. Ciranda e música

O único fato que não pode ser apagado ou roubado de um ser humano é a sua origem. Cada parte de sua identidade e personalidade o acompanha seja para onde ele for. Maria Madalena Correia do Nascimento, mas conhecida como a Lia de Itamaracá, não foge das suas raízes como mostra no documentário Eu sou Lia.


Em 20 minutos de documentário, os produtores João Rafael, Juliane Santos e Milena Santos contam a história dessa personagem de 64 anos que ama cantar e dançar a ciranda. A produção do vídeo narra desde a infância de Lia, com fotos e depoimentos da cantora e de outras personalidades, como também sua carreira profissional, com as dificuldades de incentivo e divulgação de seu trabalho.

O vídeo foi realizado, em sua maior parte, na ilha de Itamaracá onde toda a história da personagem começou e de onde provem seu nome artístico. A técnica utilizada pelos produtores foi o modo expositivo caracterizando o off, ou seja, com as imagens ilustrando o objeto reportado, no caso Lia e a Ilha de Itamaracá. Além de depoimentos da personagem e de pessoas que admiram o trabalho dela.

O enredo do documentário foi estruturado de uma forma linear, contando a história da personagem desde o início de sua vida com a ciranda e a música, que foi aos dois anos de idade quando começou a cantar. A fotografia da produção retrata a ilha de Itamaracá como palco principal da vida pessoal e profissional de Lia.

O trabalho mostra-se interessante, pois contempla uma artista que não é valorizada e até não muito conhecida em sua própria região, mas é reconhecida internacionalmente com a nossa cultura.

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