Os consórcios para aquisição de bens de consumo não é novidade na comunidade capitalista do país. A grande moda agora é poder parcelar em até 24 vezes a sua beleza e poder sonhar em ser perfeita eternamente. Surgi o consórcio para a realização de cirurgias plásticas.
Estima-se que 3,5 milhões de brasileiros têm um consórcio. O consórcio é um investimento que não tem juros, diferente dos financiamentos de bancos. Porém, apresentam uma taxa de administração que fica a encargo do contratante saber qual a melhor taxa a que aderir.
No caso das intervenções cirúrgicas, a administradora do consórcio orienta o cliente a procurar determinado centro de estética ou médico para realizar a cirurgia. Todo o acordo financeiro é realizado na gerenciadora do consórcio.
O presidente da Abac e a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica condenam esse tipo de prática alegando que uma cirurgia não é um produto que se compra. Que a relação paciente e médico têm que ser recíproca e espontânea. E que esse tipo de prática só irá aumentar as reclamações que já ocorrem.
Mas é claro que se percebe isso claramente quando entramos num hospital público. A rapidez no atendimento, a atenção do médico ao diagnosticar o problema e a sua preocupação em sanar todas as dores e aflições.
Para que pagar uma cirurgia, se tem de graça no hospital da cidade? Por que receber indicação do médico através do consórcio, se foi pago o dobro aquele que é tão legal?
Os consórcios surgiram da necessidade das pessoas em possuir algo que sonham e desejam, sem ter que passar meses e anos em filas de hospitais para serem atendidas. É para que possam realizar seus projetos em curto prazo e dentro de suas possibilidades.
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