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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Corte, só na prova

     Começo esse post pedindo desculpa se por acaso alguém estiver lendo esse blog. Pois é, resolvi reutilizar esse lugar aqui, que antes eu colocava minhas matérias, para reunir meus desabafos e minhas aflições cotidianas. Acho que seria uma boa maneira de colocar para fora o que me atormenta, já que não tenho dindin para pagar uma psicóloga e nem sempre os amigos estão dispostos a escutar minhas baboseiras.
     Acordei bem tarde, esperando que o dia passasse logo para sair o resultado da prova que fiz domingo. Á tarde tinha aula, mas nem consegui sair da cama. Não sei se foi o remédio novo que comecei a tomar me dando uma moleza, ou a vontade de ficar em casa e não olhar nem falar com ninguém.
     Enfim. Hoje estou um pouco tristonha pelo fato de que ontem saiu o gabarito da prova da PF, e como eu já previa, um desastre total! Não fiz pontos negativos, graças a Deus, mas errei muito em raciocínio lógico,  e para  me deixar mais chateada ainda, na de português, na qual sou muito boa.
      Passei o dia esperando esse maldito gabarito e quando saiu fiquei pior do que estava. Se antes eu já tinha devorado o resto do bolo que ficava olhando para mim dizendo: "Só falta esse pedacinho",  danou-se foi é tudo.
     Chorei. Minha enxaqueca veio me visitar e fiquei sem saber se aquela infernal dor de cabeça era do choro, das porcarias que comi ou da ansiedade do resultado.Fiquei remoendo e me perguntando.... Por que me sinto assim? Poxa, sou uma pessoa tão animada, legal, de caráter. Por que fico me menosprezando desse jeito? Por que coloco a comida nesse patamar tão alto na minha vida, como se fosse um remédio para curar a minha tristeza, minha solidão? Perguntas que quero achar as respostas, mas até hoje, não as sei.
     Tenho que começar a ver a comida não como um escape, uma salvação, um acalento, mas para o que ela serve de fato, alimentar. Não o espírito, diga-se de passagem, mas o corpo. Suprir carências, nutricionais, não espirituais. É um longo caminho a percorrer, isso eu sei. E chega a ser engraçado, pois é como se eu soubesse a matéria de cor e salteado, mas não conseguisse fazer a prova.
     Espero a cada dia nesse blog colocar para fora e não para dentro o que me consome o que me deixa chateada, triste. Para que dessa forma, eu consiga controlar essa minha fome inexplicável por comida através das palavras. E hoje, não vou embora sem antes falar o meu mantra diário.... EU ME AMO, EU ME APROVO, EU ME ACEITO!

Bjokas,

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